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domingo, 8 de dezembro de 2013

Hepatite C

Autor: Yala Gramigna Giampietro e Lucas Athadeu  - Acadêmicos de Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG

A hepatite C é uma doença que geralmente não apresenta sintomas e por essa razão é diagnosticada muito tardiamente, o que a torna muito grave. É preciso que a população conheça a hepatite C, sua causa, possíveis sintomas, tratamento e como se proteger, para assim evitarmos a transmissão e quando ela já ocorreu, diagnosticarmos a doença cedo.
Antes de mais nada, é preciso enfatizar que a hepatite C é uma doença que tem cura, e quanto antes começar o tratamento, maiores são as chances de conseguir a cura.


Hepatites são inflamações do fígado, no caso da hepatite C, a inflamação é causada pelo vírus da hepatite C (HCV).
O vírus faz parte da famílida Flaviviridae, apresenta genoma de RNA simples de sentido positivo (o que quer dizer que seu RNA é usado como mRNA diretamente na síntese protéica), ele apresenta vários genótipos (variações) sendo que as mais importantes estão divididas de 1 a 6, e estes genótipos estão subdivididos em mais de 50 subtipos. Esta divisão é importante pois cada subtipo apresenta características próprias de agressividade e resposta ao tratamento. Esse vírus apresenta preferência (tropismo) em infectar hepatócitos (principais células do fígado). Os danos da hepatite são causados tanto pelo vírus quanto pela ação do nosso sistema de defesa tentando combater esse vírus.



Esse é o fígado, principal órgão atingido pela  Hepatite C. Ele se localiza do lado direito do abdome, parcialmente encoberto pelas últimas costelas. Ele é um órgão imprescindível à vida, e dentre suas muitas funções estão: produção de bile, síntese de colesterol, conversão de amônia em uréia, desintoxicação do organismo, síntese de fatores de coagulação etc.
 Ele é um órgão que não apresenta inervação internamente, por isso não sentimos dor no fígado. Há inervação somente em sua capa externa fibrosa, onde é possível sentir dores  fortes, o que é relativamente incomum.
   As causas mais comuns de transmissão do vírus são:
 -Transfusão sanguínea (principalmente antes de 1993, quando não havia triagem nos bancos de sangue);
- Transplante de órgãos;
-Procedimentos cirúrgicos e odontológicos realizados sem os devidos cuidados;
- Hemodiálise;
-Compartilhamento de material para uso de drogas(seringas, agulhas, cachimbos, entre outros);
-Compartilhamento de material para uso pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
-Confecção de tatuagens;
-Colocação de piercings;
-Transmissão vertical (de mãe infectada para filho durante a gravidez – é um modo de transmissão raro);
-Sexo sem camisinha com pessoa infectada (essa forma de transmissão é muito rara, principalmente entra casais heterossexuais, por isso a hepatite C não é considerada uma doença sexualmente transmissível).

Para evitar a doença: Basta não compartilhar com outras pessoas nada que tenha entrado em contato com sangue (seringas, agulhas e objetos cortantes),tomar cuidado ao fazer tatuagens e piercings, sempre verificando se o local é limpo e se os materias são descartáveis, é também muito importante que as mulheres levem seu próprio material para a manicure, inclusive seus próprios esmaltes, pois o vírus pode ser transmitido por ele!

Sintomas: Seu surgimento é muito raro, entretanto os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjôos e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por ser uma doença que na maioria das vezes se apresenta sem sintomas, é preciso realizar o teste para a hepatite C ao menos uma vez ao ano (ou quando a pessoa se expôs a qualquer tipo de risco).

Populações de risco acrescido para a infecção pelo vírus da hepatite C: Indivíduos que abusam do álcool, fazem uso de drogas,  não tem acesso à informação, não fazem o uso de preservativos durante as relações sexuais, portadores de doenças sexualmente transmissíveis (constitui-se importante facilitador de transmissão da doença),indivíduos que receberam transfusões sanguíneas antes de 1993 e indivíduos com tatuagens, piercings ou outras formas de exposição percutânea.

Prognóstico da doença: Dos portadores de hepatite C, 20% conseguem a cura; 80% irão evoluir para hepatite crônica, onde 40% evoluem para doenças progressivas como cirrose e hepatocarcinoma e 35% evoluem para doença não-progressiva.
Cirrose é a substituição de tecido hepático por tecido fibroso (sem função), é um processo sem volta, há alteração progressiva da anatomia e função do fígado.
Hepatocarcinoma é um tumor de fígado altamente maligno, de evolução muito rápida.

Diagnóstico da doença: O diagnóstico de hepatite C é relativamente simples quando comparado com outras hepatites. É realizado teste sorológico anti-HCV (para detectar a presença de anticorpos contra o vírus da hepatite C), se o teste apresentar resultado positivo é realizado outro exame, de biologia molecular HCV-RNA, para detectar a presença de RNA viral.
A partir do resultado dos exames de diagnóstico e de outros exames complementares como biópsia hepática, o médico poderá dar prosseguimento ao tratamento da doença, que hoje é totalmente pago pelo Governo para pacientes que se encaixam em normas pré-definidas.

Tratamento:
Pode ser feito com Interferon e Ribavirina, que são os medicamentos da primeira geração. Existem novos medicamentos, que estão chegando ao Brasil agora, são eles: Boceprevir e Telaprevir.
O medicamento a ser usado depende da história da doença do individuo, se há outras doenças, como HIV e/ou hepatite B,  e depende também do estado físico de cada um, já que os tratamentos apresentam fortes efeitos colaterais.

É sempre bom lembrar: Uma pessoa que já tem outras hepatites, como A ou B pode ser contaminar normalmente com a hepatite C, e a presença de outra doença sexualmente transmissível (como a AIDS) facilita a transmissão sexual da hepatite C.
A hepatite C não é transmitida através do leite materno, espirro, tosse, abraço, uso conjunto de pratos, copos, talheres ou outras formas de contato social, além de comida e bebida.
O quadro clínico do doença: Apresenta-se assutador. De acordo com a Organização mundial de Saúde, 1/3 da população mundial é portador crônico da hepatite C. É possível que a cada ano surjam de 3 a 4 milhões de novos casos no planeta. No Brasil, 1,38% da população está infectada, por isso o cuidado e os exames periódicos são muito importantes.
A hepatite C é hoje a principal causa de transplantes hepáticos no mundo.

Vacina:
Não existe vacina contra o vírus da hepatite C.
Por fim, é preciso ressaltar o respeito com que o portador de hepatite C merece ser tratado. Assim como ele se infectou, qualquer um também pode. Ninguém está livre do risco dessa doença, por isso é preciso tamanho cuidado para evitar a transmissão.
Em caso de dúvidas, nunca excite em procurar um médico e pedir exame para hepatite C, que é feito gratuitamente pelo SUS.





Hepatites Virais e Gravidez

Autor: Júlia Petrocchi e Geísa Felicíssimo - Acadêmicas de Medicina 
pela Faculdade de Medicina da UFMG

** As informações deste texto são apenas informativas.
A melhor pessoa para orientá-lo é o seu médico **

A gestação é um período que exige acentuado cuidado no manejo das doenças infecto-contagiosas, incluindo as hepatites virais. Nesse contexto, merecem destaque as hepatites B e C, não só pela maior prevalência em gestantes em função de seu aspecto crônico, mas também porque medidas importantes no decurso do ciclo gravídico-puerperal devem ser instituídas em cada situação.
Tanto a hepatite B quanto a C podem ser transmitidas durante a gestação em 3 momentos principais: durante a gestação propriamente dita,  por passagem dos vírus através da placenta, no momento do parto e no contato íntimo posterior. Existem, contudo, medidas eficientes para minimizar os riscos de infecção em cada um desses períodos.



Hepatite B
Em relação à hepatite B, as medidas de prevenção da transmissão vertical e no período neonatal são altamente eficazes e adquirem extrema importância porque os índices de cronicidade são tão maiores quanto mais cedo é adquirida a infecção. A primeira medida é a identificação das pacientes infectadas, o que, no Brasil é feito através de exame de triagem sorológica solicitado para todas as gestantes na primeira consulta pré-natal. Se a gestante é classificada como susceptível, é recomendada vacinação imediata no esquema vacinal tradicional, sem riscos para gestante e para o feto.
O maior índice de transmissão vertical, porém, é durante o parto, por meio de contato com sangue, líquido amniótico, secreções maternas. Todavia, ainda não existem evidências de maior segurança no parto cesáreo. Recomenda-se, então, a vacinação precoce (até 12h após o parto) de todos os recém-nascidos. Para aqueles infantes nascidos de mãe infectadas ou que não realizaram exames durante período pré-gestacional, recomenda-se administração de imunoglobulina humana hiperimune (IGHAHB). O uso das duas técnicas de imunização até 24 horas após o parto mostrou reduzir a infecção vertical entre 85 a 95%.
No período pós-natal, é fundamental evitar o contato direto do infante com secreções da mãe. Exceção importante se faz ao leite materno, pois, embora estudos tenham que contenha vírus, os riscos de transmissão através do aleitamento se mostraram insignificantes, sobretudo se realizada a imunização após o parto. Assim, a amamentação não é apenas permitida para as portadoras de hepatite B como recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).



Hepatite C

A transmissão vertical da hepatite C ocorre, de acordo com estudos, em cerca de 6% dos casos, tanto na infecção crônica (de 2 a 3%) quanto na infecção aguda no terceiro trimestre, sendo que gestantes co-infectadas pelo vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) apresentam taxa mais elevadas. A taxa de infecção é diretamente influenciada pela carga viral materna.
No Brasil, a sorologia para hepatite C não é exame de rotina do pré-natal, sendo feita apenas em pacientes de risco (usarias e/ou parceiras de usuários de drogas por via endovenosa).
Estudos estimam que um terço das infecções verticais são intra-uterinas, concluindo-se que a maior parte das infecções são no momento do parto, o que motiva grande discussão a respeito de qual parto mais seguro. Os estudos atuais não chegaram a um consenso para pacientes portadoras exclusivamente de hepatite C: alguns afirmam maiores índices de infecção no parto vaginal, outros encontram maior segurança de cesárea sem bolsa rota, etc. Parece ser consenso, contudo, que a cesárea reduz 4 a 5 vezes a infecção em gestantes co-infectadas com HCV/HIV, justificando a indicação de cesarianas eletivas para essas pacientes.
No período pós-natal, a maior preocupação é em relação à amamentação. Da mesma forma que na hepatite B, já foi demonstrada a presença de vírus em amostras de leite materno. Não foi comprovada, porém, a transmissão por essa via, de forma que a amamentação é recomendada. As gestantes devem, porém, ser alertadas quanto ao risco teórico de infecção e orientadas em relação à prevenção de fissuras mamilares.
Restam, assim, muitas dúvidas em relação a via de parto preferencial, na manutenção ou proscrição da amamentação, aos valores de corte de carga viral e a exata relação desses fatores com a transmissão vertical.

A gestação não favorece o aparecimento da infecção e não muda o curso da doença em pacientes previamente hígidas. A grande maioria dos estudos não correlaciona hepatites viras a efeitos teratogênicos, isto é, a malformação fetal.
Em síntese, o diagnóstico pré-natal precoce da infecção é de extrema importância e, a partir desse momento, é fundamental o acompanhamento cuidadoso com hepatologista e ginecologista/obstetra, de forma a conduzir a gestação da melhor maneira para a gestante e para o feto.


Referências:
1)      Hepatite B e gestação: aspectos clínicos, epidemiológicos e obstétricos
Disponível em:

2)      Hepatite C e gestação
Disponível em:

3)      Hepatite na Gravidez
Disponível em:

sábado, 7 de dezembro de 2013

Hepatite B

Autores: André Figueiredo Maciel e Breno Afonso Couto Soares - Acadêmicos de Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG
       
        A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus HBV, que tem predileção por infectar os hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser agredidas pelo sistema de defesa do organismo, que na tentativa de combater o vírus, causam um processo inflamatório. A hepatite B pode ser aguda ou crônica, sendo que na forma crônica, o vírus permanece no organismo por mais de 6 meses. Isso acontece somente de 5 a 10% dos adultos infectados, porém no caso de crianças de até um ano a taxa de cronificação varia de 80 a 90% e em crianças de até 6 anos esse risco é de cerca de 50%.
            O vírus da hepatite B está presente no sangue, sêmen, secreções vaginais ou outro fluido, como a saliva, de pessoas infectadas. Logo, a sua transmissão pode ocorrer durante o parto, o compartilhamento de agulhas ou seringas infectadas, através de ferimentos na pele e por transfusões de sangue (processo raro desde que o sangue dos doadores passou a ser analisado detalhadamente). As relações sexuais constituem outra via importante de transmissão da hepatite B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais.
            Assim como em outras hepatites, as pessoas podem não apresentar sintomas da doença, descobrindo que são portadoras do vírus, em geral, através de exames de rotina. Quando há sintomas, podem estar presentes febre, sangramento fácil, náusea, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor amarelada na pele ou conjuntiva). O diagnóstico é feito com base nos exames físico e de sangue.
            Cerca de 30% da população mundial tem evidencia sorológica de contato com o vírus, porém aproximadamente 350 milhões de portadores crônicos estão em circulação (5 % da população mundial). Fato digno de nota é que mais de 600.000 mortes anuais são creditadas à complicações da infecção pelo vírus HBV. No Brasil, estudo realizado entre 2005 e 2009 nas capitais estaduais indicou soroprevalência de 7,4% da população entre 10 e 69 anos. Entre 1999 e 2011 foram notificados 120.343 novos casos sendo que o sudeste e o sul obtiveram aos maiores índices de notificação correspondendo a 36,3 e 31,6 % das notificações respectivamente.
            O tratamento da hepatite aguda é basicamente paliativo. Toma-se o cuidado de prover conforto e descanso ao paciente além de manter uma alimentação e hidratação adequada para repor quaisquer alterações hidroeletrolíticas decorrentes de vômitos e diarreia. O organismo se encarrega de eliminar a doença aguda. A hepatite crônica, por outro lado, já possui abordagem medicamentosa do tratamento. São usados Interferon-alfa e agentes antivirais que podem reduzir a replicação e carga viral e diminuir a velocidade de progressão de doenças consequentes como cirrose e câncer hepatocelular. Importante citar que o alto custo do tratamento dificulta o acesso ao mesmo em  sistemas de alta burocracia e com limitações de recursos. Além disso, a eficácia do tratamento é variável entre as diferentes pessoas.
            Da dificuldade do tratamento decorre a importância da prevenção. A vacinação tem papel fundamental nesse caso, atualmente é distribuída pelo SUS a pacientes de até 30 anos ou pertencer a grupos de risco (ocupacional, hábitos sexuais, gestantes). é importante se conscientizar que a Hepatite B é uma doença sexualmente transmissível e é fundamental o uso de preservativo na relações sexuais para se proteger tanto da hepatite quanto outras doenças como AIDS, Sífilis, dentre outras. Além disso, é importante tomar medidas de proteção contra contato de material com sangue contaminado, evitando reutilização de seringas, evitar compartilhamento de material contendo secreção de paciente contaminado e analise critica de bancos de sangue.


Referencias:
<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs204/en/>
<http://www.who.int/vaccine_research/proposals/global_prevalence_hepB/en/>
<http://www.aids.gov.br/pagina/hepatites-virais-em-numeros>

Acessos feitos em 10/10/2013

Vida ativa

Autor: Natális Lélis - Acadêmica de Educação Física pela UFMG

Enormes mudanças ocorreram no estilo de vida das pessoas nos últimos tempos – modernização das áreas de trabalho, correria do dia a dia, avanço da tecnologia, etc. - gerando um aumento na prevalência de sedentarismo na população mundial. Segundo o American College of Sport Medicine (ACSM), um indivíduo é caracterizado como sedentário quando de 4 a 7 dias semanais realiza menos de 30 minutos de atividade física.

O sedentarismo tem sido considerado um problema de saúde pública. De acordo com o mapa do sedentarismo mundial, no Brasil, de 40 a 50% dos homens e mais de 51% das mulheres são sedentários.



Como consequência da inatividade física podemos cogitar o surgimento de doenças crônicas degenerativas como o diabetes tipo 2, a dislipidemia e a hipertensão arterial, bem como a condição de obesidade.
O sedentarismo é combatido com a realização regular de atividade física, que, por sua vez, também tem sido recomendada direta e indiretamente como uma boa forma de prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças e agravos não transmissíveis.
Como benefícios da realização de exercícios físicos regulares podemos apresentar:
ü Aumento da irrigação e da capacidade de bombeamento do coração
ü Redução da pressão arterial em pessoas com hipertenção leve a moderada
ü  Diminuição dos níveis de colesterol total, de LDL (“colesterol ruim”) e de triglicerídeos no sangue
ü Aumento dos níveis de HDL (“colesterol bom”) no sangue
ü Efetiva redução e controle do estresse e diminuição da ansiedade
ü Fator importante na redução da gordura corporal e aumento da massa muscular, que pode ser fundamental na redução da concentração da glicose no sangue e auxiliar num melhor controle da glicemia.
ü Melhora da autoimagem e autoconfiança
ü Ótimo meio de socialização




Exercício físico e função do fígado
A gordura que ingerimos pela dieta é distribuída de diferentes maneiras no corpo humano. Boa parte dessa gordura é absorvida no intestino e conduzida no sangue pelo quilomícron, que por sua vez, contém em seu interior triglicérides e ésteres de colesterol.
O destino dessas partículas compreende os tecidos periféricos e o fígado. As moléculas que chegam ao fígado são metabolizadas e parte delas é reenviada para o sangue na forma de VLDL, LDL e HDL.
A prática regular de exercícios físicos associa-se a melhora do perfil lipídico: diminuição de triglicérides, VLDL e LDL e aumento do HDL. Ao ser capaz de provocar alterações em níveis moleculares no fígado, como a inibição da expressão de genes, o aumento de atividade enzimática e a diminuição de determinadas proteínas, o exercícios físico, em última análise, atua na diminuição da produção e distribuição de colesterol pelo fígado.   
Procure acompanhamento profissional
Antes de realizar qualquer atividade física, procure um médico para avaliar sua condição de saúde.
E para realizar o exercício físico procure um profissional de Educação Física, pois somente ele possui o conhecimento específico sobre exercício físico e manipulação de cargas de treinamento. 



Referências
LIRA, F. S. et al. Exercise intensity modulation of hepatic lipid metabolism. Journal of Nutrition and Metabolism. 2012
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. São Paulo: Manole, 2001.