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domingo, 19 de janeiro de 2014

Álcool e fígado: essa combinação funciona?

Autor: Amanda Araújo Lana - Escola de Enfermagem da UFMG

     A mortalidade em adultos no Brasil, o álcool é o fator principal de risco para a carga de doença, contabilizando 11,4% de anos de vida perdidos por incapacitação sendo as maiores porcentagens para homens (17,3%) do que para mulheres (4,1%).

     A quantidade máxima de álcool recomendada é de 40g de álcool puro/dia para homens e de 20g/dia para mulheres, sendo 80g/dia a quantidade máxima estabelecida.

     A OMS estabelece que para evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de até 15 doses/semana para homens e 10 para mulheres, sendo que 1 dose equivale a aproximadamente 350 mL de cerveja, 150 mL de vinho ou 40 mL de uma bebida destilada, considerando que cada dose contém entre 10 e 15 g de etanol.


As principais consequências para o fígado decorrente do álcool


Doenças decorrentes do consumo de álcool incluem Esteatose hepática que é depósito anormal de gordura no fígado e quanto mais prolongado e maior acumulo de gordura, maior o risco de lesão. Pode evoluir para hepatite gordurosa hepática e se não tratado progride para Cirrose.

O alcoolismo o principal fator etiológico para o surgimento da cirrose hepática, sendo associada ao consumo de cinco doses de álcool/dia por um período de cinco anos. É uma doença crônica em que ocorre a substituição do tecido hepático normal por fibrose difusa, rompendo com as estruturas e função do fígado.

Hepatite


O consumo crônico de bebidas alcoólicas pode modificar a história natural da hepatite crônica por este vírus, pois acelera a fibrose, aumentando o risco de cirrose e carcinoma hepatocelular.



Álcool e carcinoma hepatocelular (CHC)


A associação da doença mais frequente é com a cirrose, que é lesão precursora mais comum de CHC.



SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS AO USO AGUDO E CRÔNICO DE ÁLCOOL

·         Rubor e edema moderado da face;
·         Edemas (inchaço) das pálpebras;
·         Olhos lacrimejantes;
·         Hálito alcoólico;
·         Falta de coordenação motora;
·         Vertigens e desequilíbrio;
·         Suores;
·         Tremor fino nas extremidades




Referências:

Mincis Moysés ; Mincis Ricardo Doença hepática alcoólica acesso em 15/10/2013


Heckmann Wolfgang; Silveira Camila Magalhães
Dependência do álcool: aspectos clínicos e diagnósticos acesso em 15/10/2013

BASSOTTO, Maria Julia Stoever; SCREMIN, Luana Thomazette Cechin; BITTENCURT, Mariana Oriques; BARCELOS, Louise Muniz; RANGEL, Rosiane Filipin; ZAMBERLAN, Claudia; COSTENARO, Regina Gema Santini. ALCOOLISMO: CONSEQUENCIAS FISIOPATOLÓGICAS NA CIRROSE HEPÁTICA acesso em 15/10/2013


Associação Brasileira dos portadores de hepatite acesso em 15/10/2013


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